Momento raro no Espaço Imprensa TDKOM. Silêncio toma conta, se conseguirmos deixar de lado os outros sons que contagiam a feira: vozes de crianças, conversas dos adultos, rádio divulgando seus anúncios e avisos, rádios comunicadores trabalhando sem parar, telefones também, mas, apesar de tudo, ainda resta um certo silêncio.
Hora ideal para pensar. Talvez a despedida da minha família, de quem já estou com saudades, realmente instale em todos nós esse sentimento de despedida.
Parodoxo interessante esse ao ouvirmos toda a alegria do Bloco de R pelas ruas do recinto, encerrando sentimentos controversos, como a alegria do dever cumprido, saudades dos momentos felizes com os amigos, vontade de estar em casa com os meus, falta de minha rotina de estudos, cansaço que impede inclusive que caminhemos com passos firmes.
Ontem me perguntaram qual é o segredo do sucesso dessa feira. Parece "chover no molhado" dizer, mas acho que o meior motivo é o sensação de pertencermos a uma grande família que nos faz acordar cada novo dia de Fapi dispostos a doar o melhor que podemos oferecer, seja em sorriso, em alegria, em trabalho, em atenção e, por que não, em alguns momentos de estresse.
Impossível não registrar mais uma vez o agredecimento especial à TDKOM, seus diretores e funcionários, e à querida Renata, que nos recepcionou com tanto carinho que ficamos sem palavras, a não ser dizer: agora sim a Assessoria de Imprensa da Fapi Ourinhos tem a sala que a magnitude da maior feira de portões abertos do país merece.
Planos, tenho muitos. Aquariana que sou, impossível não fazer a Fapi pensando em outras. Mas a vida dá muitas voltas e não sabemos o dia de amanhã. Só sei do dia de hoje.
Cansada, mais feliz, ao ver o resultado do trabalho mais uma vez dando certo. Ao ver mais uma apaixonada pela Fapi nascendo, minha amiga Eliziani Dalenagori, que por aqui já chamaram de tudo: Liza, Lizie, Elisa...menos do que ela mais gosta: somente Lizi. Obrigada amiga por essa parceria.
Um recadinho também especial à Amanda, que vejo florescer como jornalista dia a dia. Tão calada às vezes, mais cheia de encantos que só quem presta a atenção pode perceber.
Decepções, todos temos. Principalmente quando esperamos tanto das pessoas baseados na nosso próprio critério de "excelência". Como diz meu marido, o problema esta em mim, em esperar nos outros um mundo que ainda não existe.
Mas as suspresas são tão maiores que compensam aqueles que nos decepcionam.
Um abraço especial aos parceiros de sempre: Rafael, Andreia, Carlos, Neia, Débora, Marcelo, Fernando, Jairo e também para aqueles que conheci agora Renan, Michel, Giovana.
E que venha uma nova Fapi, com ou sem todos nós.
Oi queridos...
Amigos, colegas de trabalho, de lida, de lamentações...obrigada pela visitinha, sempre bem-vinda!
domingo, 10 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Aqueles que fazem compensar todo o resto
Acredito que muitas pessoas devam ter a curiosidade sobre o que ocorre nos bastidores da maior feira de portões abertos do país. Muitos querem saber qual é o artista mais legal, qual tem exigências de camarim mais absurdas, etc, etc, etc. A realidade é muito mais sem graça do que muitos imaginam. São apenas pessoas trabalhando de uma maneira diferente que as demais: a música, que mexe com o imaginário das pessoas, que emociona, que nos fazem sonhar.
Há mais momentos de estresse e frustação nesse trabalho do que se possa imaginar, mas, vez ou outra, eu brinco que Deus manda seus anjos para nos provar que ele está lá, olhando e cuidando por nós.
Já escrevi sobre isso em outra postagem, mas hoje quero falar de um anjinho especial: Marcela, de 10 anos, que ontem realizou o grande sonho de sua vida, conhecer o ídolo Luan Santana.
Presenciar o momento em que esta garotinha de rosto tão expressivo entrou no camarim, sua surpresa e encantamento em ver o cantor pessoalmente são experiências indescritíveis. Manteiga derretida eu sou por natureza, mas para manter a “pose” de assessora de imprensa profissional, procuro controlar meus sentimentos. Mas ao ver minha colega Eliziani Dalenogari não impedir as lágrimas, mesmo tirando fotos sem parar, não pude conter as minhas. E aí foi que eu entendi a resposta que um dos produtores quando eu perguntei a ele, minutos antes, no momento de tensão que antecede o atendimento aos fãs e à imprensa, como eles aguentavam aquilo todo dia. “Há coisas boas nessa confusão toda e momentos inesquecíveis que compensam todo o resto”.
Conhecer Marcela foi o meu momento inesquecível, que compensou todo o resto . E que venham outros momentos como esse e que tenhamos a oportunidade de conhecer outras Marcelas nessa 46ª Fapi.
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